Em um cenário de dúvidas e medo do futuro temos dificuldade para
relaxar. Nesses casos a angústia aparece, a irritabilidade, as dores, o
formigamento, a tontura e a compulsão pela comida. É a somatização de fatores e
as crenças disfuncionais que ocasionam as variações de humor e como
consequência uma predisposição ao comer compulsivo, que atinge não somente os
adultos, mas também as crianças.
Comer
por demanda de compulsão
O comer está relacionado a sensação de prazer e isso ameniza
questões incômodas. Substâncias químicas, ou seja, os neurotransmissores como:
serotonina, ocitocina, dopamina — presentes em certos alimentos — ativam a
sensação compensatória do prazer e, assim, temporariamente há um processo
psicológico de relaxamento. Mas esse comer excessivo trata-se de um
comportamento compensatório inapropriado, já que leva o aparelho digestivo a
funcionar erroneamente.
Devemos tratar as emoções e os sentimentos, de adultos e
crianças, e ficar atentos à forma com que nos alimentamos. Dietas restritivas
também não são aconselháveis, é preciso reconhecer e, se possível, alimentar-se
de forma saudável. “Beliscar”, poderá ser um reforço para o excesso. Quando
possível, de forma consciente, estabeleça rotinas, coloque atenção ao que come,
planeje suas refeições com carinho, e eventualmente, coma algo fora da regra e
saboreei um merecido presente.
O sistema compensatório alimentar não deve ser entendido como
regra, sendo necessário diferencia-los adequadamente: um ou alguns episódios
compulsivos diante das circunstancias não evidenciam Transtorno de Compulsão
Alimentar, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais.
O que
fazer
1. Procure ajuda e cuide da saúde mental. A psicoterapia é o melhor
caminho e existem várias alternativas on-line e inclusive de forma gartuita.
2. Evite controlar tudo e todos. Tenha fé e confiança.
3. Exercite-se com segurança. Faça exercícios mesmo em espaços
reduzidos. Cante, dance, faça atividades que tragam bem-estar.
4. Busque informação sobre o que está acontecendo, mas evite o
bombardeio de notícias, isso pode gerar pânico.
5. Estabeleça uma rotina.
6. Utilize a tecnologia para se aproximar das pessoas amadas e
aproveite para manifestar seu afeto.
7. Escreva, leia, e antes de tudo, medite. Meditar alivia a
alma.
8. Humildade e amor. Ninguém está isento a mudanças, reflexões e
sofrimento, uns mais, outros menos, aproveite e tente positivar, tornar-se
melhor.
fonte: revistaversar
Em tempos de pandemia é uma ótima informação!
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