1. Use etiquetas com as datas
de validade
Cada alimento tem tempo consumível
diferente. E é bem
normal a gente colocar algo lá e esquecer completamente que aquilo existe. Para
cada saquinho plástico – daqueles específicos para congelar -, é importante
colocar a data de validade, o que é a comida (ela tende a ficar zero identificável com o tempo) e por quanto tempo pode
ser guardada. Ah, basta usar aqueles marcadores permanentes no saco para marcar
as informações, certo?
2. Não lote o congelador
Quanto mais
sacos e potes tiver ali, menos o ar vai circular entre eles. Consequentemente,
isso reduz a capacidade de congelar e deixa os alimentos mais propensos a
proliferação de fungos e bactérias. A proporção
ideal é de ⅔ da capacidade do freezer.
3. Mas deixe as peças bem
próximas umas das outras
“Os alimentos
devem ser dispostos no freezer todos o mais próximo possível, pois, caso haja
uma falta de energia, um mantém a temperatura congelada do outro”, explica
Roberto Martins Figueiredo, o Dr. Bactéria,
biomédico da Microbiotécnica.
4. Fuja da mania do
congela/descongela
É uma força
maior que o ser humano: você congela
tudo, descongela, usa só uma parte e
congela de novo. Pare
já! Essa técnica terrível é péssima para manter a qualidade dos alimentos, bem
como evitar a proliferação de bactéria. “Cada vez que você congela um
alimento, existe rompimento celular com extravasamento de líquido, que vai
alterando a qualidade dos alimentos. Por isso, não é recomendável recongelar um
alimento uma vez descongelado”, afirma Roberto.
O truque é
cozinhar tudo de uma vez – como uma peça de carne, por exemplo – e depois
congelar em porções, nas quantidades exatas que você vai usar cada uma. Ou
então comprar as que já vêm separadas.
5. Seja amiga do “branqueamento”
É um nome
esquisito e não parece dizer muita coisa sobre o processo, mas é uma técnica
gastronômica extremamente útil quando queremos congelar alguma coisa. Você pode
fazer com legumes, vegetais, folhas, carnes e até ossos – cada um tem um método
diferente, mas têm o mesmo propósito.
Essa técnica é um pré-preparo,
que ajuda a eliminar impurezas da superfície do alimento e prepará-lo para o
congelamento. A grosso
modo, ferva uma panela bem grande bem cheia de água e jogue o ingrediente ali.
Na hora que a água voltar a ferver, conte de dois a três minutos. Vá tirando
com um garfo os que já estiverem no ponto (“cozidos, mas durinhos”) e jogue em
uma outra vasilha com água gelada (pode colocar gelo). Em seguida, deixe-os
secar bem e armazene conforme as indicações acima.
6. Quanto menos ar, melhor
A grande
questão do contato da comida com o ar é que isso cria um ambiente propício para
as bactérias se proliferarem. Você não precisa ter em casa aquela máquina
chique de embalar a vácuo, não: coloque o alimento dentro do saco e puxe o ar
com um canudinho. Pronto, é só fechar e brilhar!
7. Deixe descongelar e esfriar
dentro da geladeira
Pois é: aquela
história de deixar descongelando em temperatura ambiente quando há pressa, não
é bem verdade. Mesmo que você vá usar naquele dia, o indicado é manter o
saquinho na geladeira até que ele descongele por completo e, então,
cozinhar. E quando quiser congelar algo pronto, o Dr. Bactéria indica
deixar resfriar descoberto na geladeira por duas horas, depois ensacar, tirar o
ar e etiquetar.
8. Limpe o freezer
Como tudo na
casa, o congelador também precisa de uma limpeza eventual para manter tudo em
ordem. Se você usa bastante, o ideal é limpar de três em três meses, mas, se
não usa tanto assim, pode estender para seis meses.
9. Saiba o que pode ou não ser
congelado
Na vida de
quem mora sozinha, o freezer e as comidas congeladas são seus melhores amigos,
a gente sabe. Só que nem tudo fica muito bom quando congelado. Alimentos
como iogurte, batata, ovo cru inteiro, maionese, cremes e pudins,
verduras, tomate cru, pepino, rabanete, pera, manga, banana, gelatina, fermento
fresco e chantili sofrem alterações na consistência e sabor, então, deve-se
evitar levá-los ao freezer. Alguns outros não são nem bons de deixar sequer na geladeira!
fonte: msn
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