O presidente da EBC (Empresa
Brasil de Comunicação), Laerte Rimoli, responsável pela TV Brasil, se
pronunciou sobre a polêmica demissão de Leda Nagle da emissora. A jornalista
deixou o 'Sem Censura' na última quarta (7). O executivo falou sobre o assunto
publicamente em sua conta no Facebook, nesta segunda (12).
“Comunicamos à jornalista Leda
Nagle que a empresa não poderia manter, em 2017, o contrato dela da forma como
estava (R$ 1,3 milhão ao ano). Nos meses de janeiro e fevereiro, os programas
eram gravados e a profissional desfrutava de 60 dias de folga. Neste ano de
2017, uma novidade: Leda recebeu um generoso convite de um amigo (relato dela)
e ficaria mais duas semanas fora, em março, para conhecer Dubai.
Presentes à reunião, o
superintendente da TV Brasil, a jornalista Caíque Novis, a diretora de
produção, jornalista Cida Fontes e o assessor jurídico da EBC, Marcelo
Nascimento. Ela entrou na sala, perguntou quem era o Caíque e disparou: o
programa está ótimo, não precisa de mudanças. Quando eu disse o contrário, o
mundo desabou. 'Você está me demitindo', gritou furiosa. Cida tentou
argumentar: seria uma prorrogação de 2 meses, até 5 de janeiro, e um novo
contrato, semelhante ao que temos com a jornalista Roseann Kennedy, seria
discutido pelas partes", começou Laerte no relato.
"Aí Leda foi a Leda que
todos conhecemos: 'Não sou Roseann Kennedy, tenho 40 anos de profissão. Você
sempre quis me demitir, Cida Fontes, não entende nada de televisão. Não vou
brigar com você, Laerte, que é meu amigo (imagina se não fosse). Os concursados
da EBC são incompetentes, desinformados, não gostam de trabalhar'. Levantou-se,
parou em pose dramática na porta da sala e pespegou: 'vou tornar isso
público'", prosseguiu no post.
Rimoli ainda aproveitou o espaço
para comentar a comoção da classe artística com a demissão de Nagle.
"É comovente ver a reação
dos amigos, jornalistas, artistas que a apoiam. Cegamente, sem ter informações
do outro lado (regra básica do bom jornalismo). Torço, do fundo d'alma, para
que Leda Nagle encontre seu rumo. Amigos, com certeza, não lhe faltarão. De
minha parte, tenho a obrigação de mudar a lógica perversa de que o dinheiro
público existe para ajudar amigos e apaniguados. Respeito orçamento e acato os
alertas que as áreas técnicas fazem sobre o futuro da empresa. Preocupante,
como preocupantes estão as contas do país", finalizou.
Fonte: msn
Dois meses afadtada só mostrou q não fazia falta, demissão é certa.
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