É importante se dar
conta de que nossa autoestima depende de nós mesmos, e não do que os outros
pensam. Aprenda a se valorizar e se amar acima de todas as coisas.
Quando somos pequenos ninguém nos ensina como construir um bem-estar emocional adequado.
Se tivermos a sorte de que nossa família nos
ofereça um entorno facilitador cheio de bondade, é possível que nossa autoestima seja
mais ou menos funcional.
Agora, na medida em que crescemos, essa dimensão frágil e vulnerável
pode experimentar muitos altos e baixos em função de cada uma de nossas
vivências.
A sociedade sempre nos explica que, para ter sucesso é
preciso ser especial, é preciso ser válido em todos os aspectos, perfeito
fisicamente, corajoso e triunfante.
Porém,
as pessoas acabam desenvolvendo uma substituição da autoestima, onde validam a si mesmas em função de como os outros as
tratam.
Se
alguém os rejeita é porque não são dignos de serem amados. Se são demitidos do
trabalho é porque não servem para aquela tarefa. Se os amigos os deixam de lado
é porque não merecem a confiança de
ninguém.
Esses
pensamentos não são adequados. Jamais devemos derivar nestes estados emocionais tão negativos.
Hoje,
aqui em nosso espaço, queremos explicar quais são os 5 indicadores mais comuns
da baixa autoestima e como podemos enfrentá-la. Não deixe de conferir!
Como detectar a baixa autoestima em 5
passos?
Autoestima
não é, absolutamente, “acreditar que somos a melhor pessoa do mundo” e ainda
menos ver a nós mesmos como “os piores”. O primeiro caso é reflexo de um
orgulho cego, e o segundo é um exemplo claro de baixíssima autoestima.
Deveríamos
aprender desde crianças a acreditar em nós mesmos e em nossas
capacidades.
O
problema começa quando nos centramos na necessidade de que sejam os demais que
nos demonstrem se somos ou não válidos para fazer algo, ou se somos ou não
dignos de ser amados.
É
uma fonte terrível de sofrimento que
deveríamos evitar. Vejamos agora quais são essas chaves que nos indicarão se
nossa autoestima é forte ou não.
1. Tenho medo de me enganar
Quando
crianças buscamos o apoio de nossos pais e
mestres para fazer algo. Se me engano, pelo menos terei um adulto ao lado para
me ajudar.
Agora, chegamos à idade adulta e ainda
continuamos tendo medo do erro, de falhar, de nos enganarmos, e
pensamos, além disso, que não estamos capacitados o bastante para fazer isso ou
aquilo.
Como
enfrentar esse medo?
Uma
baixa autoestima se reflete, antes de tudo, nesse acúmulo desmedido de medos. A primeira
coisa que deveríamos derrubar é o medo de nos enganarmos.
Os
erros não são ruins, eles nos ensinam a obter uma aprendizagem sobre
como fazer as coisas melhor. Não
devemos nos etiquetar como torpes só porque nos enganamos, porque não há juiz
pior do que si mesmo.
2. Irritabilidade
O
mau humor, a apatia, estar sempre irritado por cada coisa que acontece ou que
deixa de acontecer é, frequentemente, reflexo de uma baixa autoestima e
inclusive de uma depressão.
São esses momentos em que temos a sensação de que
perdemos o controle de tudo o que nos rodeia. Já não temos mais expectativas, e
isso é algo realmente perigoso.
Como
enfrentar essa situação?
Estabeleça prioridades, por isso seu primeiro
objetivo deve ser o de atender a você mesmo. Mude de rotina, de amizades, pratique
novas tarefas e encontre novos hobbies.
Apagar o barulho mental da
negatividade o despertará para
novos sonhos.
3. Desejo de agradar
Em
nosso espaço já falamos numerosas vezes sobre o risco que existe nessa
necessidade constante de agradar a todos, de satisfazer a cada pessoa que nos
rodeia.
Quando isso é levado ao extremo, reflete uma baixa
autoestima.
Apesar de não haver nada ruim com
respeito a sentir prazer em satisfazer os outros de vez em quando, o problema surge quando
precisamos da complacência externa a cada instante para “nos sentirmos bem”.
Como
enfrentar o desejo de agradar?
Tente fazer atividades de forma
individual, sem a necessidade de se explicar para ninguém. Desfrute de seus
instantes de solidão e aprenda, antes de tudo, a ser assertivo, a dizer “não” quando alguém pede
algo que você não quer fazer.
É
necessário gerenciar essa dependência excessiva dos demais.
4. Carregar o “peso do
mundo”: autoculpabilidade
Há
épocas em que cada coisa que acontece ao nosso redor parece ser culpa nossa.
Quando nosso filho está mal na escola pensamos que, talvez, não estejamos
ajudando-o o suficiente.
· Quando
nossos pais ficam doentes, dizemos a nós mesmos que tínhamos que ter dado um
pouco mais de atenção a eles.
· Quando
alguém nos critica ou nos rejeita, culpamos a nós mesmos.
Como
gerenciar a autoculpabilidade?
Precisamos
entender que nossa função não é “carregar o peso do mundo”. Nem tudo é nossa
responsabilidade, não
somos obrigados a dar ar a tudo o que respira.
Tire
os pesos de você, tente descansar a mente e o corpo e apreciar as coisas mais
simples de forma mais livre. Procure momentos para você e deixe de se auto
avaliar.
5. Falta de esperanças
Não
importa que tenhamos 8 ou 80 anos. As pessoas sempre têm algum projeto, alguma
ambição e inumeráveis esperanças que dão luz e cor à nossa vida.
Se
percebe que todos os dias se levanta pela manhã sem propósitos e nem ilusões e
se limita a se deixar levar apenas pelo que os outros decidem, então sua
autoestima precisa ser curada, atendida.
Como
enfrentar a falta de esperanças?
Os
sonhos se apagam muitas vezes porque caímos na
rigidez das rotinas, porque
já não há estímulos externos e porque, por dentro, não nos sentimos nada bem.
Busque
novas paixões. Inscreva-se em algum curso, mude de cenários e, principalmente,
de gente. Fazer novas amizades é, às vezes, o melhor remédio para o coração.
fonte: melhorcomsaude
0 comentários:
Postar um comentário