Ícone do Whatsapp, um dos
aplicativos de conversa mais populares do mundo, é visto na tela de um
smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)
Facebook recusou ceder informações para uma
investigação policial.
Operadoras de telefonia foram notificadas para suspender acesso ao app.
Operadoras de telefonia foram notificadas para suspender acesso ao app.
Foi decidido
hoje, pela justiça do RJ, que o WhatsApp deve ser bloqueado em todo o Brasil.
O Facebook se
recusou a cumprir uma decisão judicial e fornecer informações para uma
investigação policial, então uma notificação foi enviada para as empresas de
telefonia.
A decisão tomada
pela juíza Daniela Barbosa manda as operadoras suspenderem o acesso
imediatamente. Segundo a GloboNews, as provedoras de conexão foram notificadas
da decisão por volta das 11h30. O Facebook informou que não vai se manifestar e
a assessoria do Whatsapp disse que não tem ainda uma posição da decisão.
O Sindicato das
Operadoras de Telecomunicações (Sinditelebrasil) informou que ainda não tem
informações sobre o caso.
Procuradas pelo G1, Claro, Vivo e Tim
afirmam que ficaram sabendo do bloqueio pela imprensa e ainda não possuem um
posicionamento.
Segundo Barbosa,
o Facebook, empresa proprietária do WhatsApp, foi notificado três vezes para
interceptar mensagens que seriam usadas em uma investigação policial em Caxias,
na Baixada Fluminense. A juíza acrescentou que a empresa respondeu através de
e-mail, em inglês, "como se esta fosse a língua oficial deste país".
O Whatsapp diz que não cumpre a ordem judicial "por impossibilidades
técnicas".
Esta é a quarta
vez que um tribunal decide pela suspensão do acesso ao aplicativo no Brasil. Um
dos bloqueiros anteriores ocorreu em dezembro de 2015, quando a Justiça de São Paulo ordenou que as empresas impedissem a
conexão por 48 horas em
represália ao WhatsApp ter se recusado a colaborar com uma investigação
criminal. O aplicativo ficou
inacessível por 12 horas e
voltou a funcionar por decisão do Tribunal de Justiça de SP.
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