Deborah Secco e Maria
Flor na capa da #glamourdemaio (Foto: Isabel Garcia)
“É como se eu tivesse aberto mão de mim. É confuso e
intenso, senti uma tristeza. Mas tudo se ajeita, e o amor só cresce...”,
desabafa Deborah
Secco, na entrevista pra
sua primeira capa de revista com a pequena Maria Flor.
G: Como está essa família que nasceu junto com a Maria Flor?
DS: Um grude. Bom, eu sempre fui uma pessoa carente e grudenta. Graças a Deus, encontrei um homem que é o dia inteiro “eu te amo”, “não vivo sem você”, “cadê você?” [o baiano Hugo Moura]. E a gente transmite isso pra Maria. Ela acorda e já levamos pra nossa cama. Optamos por não ter babá agora justamente pra viver a maternidade e a paternidade de maneira intensa. Daqui a pouco vou voltar a trabalhar e precisarei de ajuda, mas por enquanto estamos super dando conta.
DS: Um grude. Bom, eu sempre fui uma pessoa carente e grudenta. Graças a Deus, encontrei um homem que é o dia inteiro “eu te amo”, “não vivo sem você”, “cadê você?” [o baiano Hugo Moura]. E a gente transmite isso pra Maria. Ela acorda e já levamos pra nossa cama. Optamos por não ter babá agora justamente pra viver a maternidade e a paternidade de maneira intensa. Daqui a pouco vou voltar a trabalhar e precisarei de ajuda, mas por enquanto estamos super dando conta.
G: Sério? Vocês se revezam nos cuidados, é isso?
DS: Minha mãe ajuda bem. E Hugo e eu fizemos cursinho pra aprender a trocar fralda, isso tudo. Uma coisa legal que fazemos desde que chegamos da maternidade é dar banho nela no chuveiro. Como não consegui amamentar muito tempo, porque não tive leite e depois
enfrentei uma mastite [inflamação da mama] bem chata, acho uma delícia criar nosso vínculo agarradinhas no chuveiro. É um laço afetivo muito lindo que se forma nesses momentos. No mais, tento criar sem dramas.
DS: Minha mãe ajuda bem. E Hugo e eu fizemos cursinho pra aprender a trocar fralda, isso tudo. Uma coisa legal que fazemos desde que chegamos da maternidade é dar banho nela no chuveiro. Como não consegui amamentar muito tempo, porque não tive leite e depois
enfrentei uma mastite [inflamação da mama] bem chata, acho uma delícia criar nosso vínculo agarradinhas no chuveiro. É um laço afetivo muito lindo que se forma nesses momentos. No mais, tento criar sem dramas.
G: O primeiro mês com um bebê é o mais, digamos assim, desafiador.
Como foi pra você?
DS: Complicado. Ninguém me avisou que a criança não dá amor no primeiro mês! Ainda mais no meu caso, que não amamentei. Sentia que qualquer pessoa que estivesse ali trocando fralda, dando banho e mamadeira, pra ela estava bom. É uma dedicação absurda, o bebê demanda de três em três horas cronometradas. Aí você sente que dá muito e não recebe nada em troca. É frustrante.
DS: Complicado. Ninguém me avisou que a criança não dá amor no primeiro mês! Ainda mais no meu caso, que não amamentei. Sentia que qualquer pessoa que estivesse ali trocando fralda, dando banho e mamadeira, pra ela estava bom. É uma dedicação absurda, o bebê demanda de três em três horas cronometradas. Aí você sente que dá muito e não recebe nada em troca. É frustrante.
G: Sua gravidez foi bacana?
DS: Fui uma grávida muito chata. Tive muita oscilação de humor. Fiquei muito carente e chorosa. O Hugo falava que 24h não eram suficientes pra mim, eu queria mais dele e de todo mundo. Basicamente, fiquei como na TPM, só que por nove meses [risos]. Mas também tem
uma parte linda: quando o bebê mexe dentro da barriga. Disso sinto falta, de saber que ali ela era só minha.
DS: Fui uma grávida muito chata. Tive muita oscilação de humor. Fiquei muito carente e chorosa. O Hugo falava que 24h não eram suficientes pra mim, eu queria mais dele e de todo mundo. Basicamente, fiquei como na TPM, só que por nove meses [risos]. Mas também tem
uma parte linda: quando o bebê mexe dentro da barriga. Disso sinto falta, de saber que ali ela era só minha.
G: É muito louco o papel do pai nessa primeira fase, né?
DS: Muito! Mas, olha, o Hugo me surpreendeu demais. Ele é jovem [26 anos] e se mostrou mais maduro que eu. Ter ele ao lado me deu tanta força. Hugo me disse todos os dias da gravidez que eu estava linda – eu sabia que eu não estava linda, sabe assim? Duvido que uma grávida se sinta linda, como algumas dizem por aí. É delicioso sentir o bebê, claro, mas linda, linda... isso não.
DS: Muito! Mas, olha, o Hugo me surpreendeu demais. Ele é jovem [26 anos] e se mostrou mais maduro que eu. Ter ele ao lado me deu tanta força. Hugo me disse todos os dias da gravidez que eu estava linda – eu sabia que eu não estava linda, sabe assim? Duvido que uma grávida se sinta linda, como algumas dizem por aí. É delicioso sentir o bebê, claro, mas linda, linda... isso não.
G: Foi uma gestação planejada?
Não. Parei de tomar pílula pra congelar meus óvulos, porque todas as minhas amigas estavam com dificuldade de engravidar, e o médico falou que o ideal era congelar com 35. Pra fazer o procedimento, tinha que ficar durante seis meses sem anticoncepcional. Aí, por causa de uma camisinha furada, Maria nasceu.
Não. Parei de tomar pílula pra congelar meus óvulos, porque todas as minhas amigas estavam com dificuldade de engravidar, e o médico falou que o ideal era congelar com 35. Pra fazer o procedimento, tinha que ficar durante seis meses sem anticoncepcional. Aí, por causa de uma camisinha furada, Maria nasceu.
G: Você lembra o dia em que ela foi concebida?
DS: 28 de março de 2015. Eu estava no meu primeiro dia fértil. Coloquei as pernas pra cima porque dizem que isso aumenta as chances de ser menina. Aí a gente ficou um tempão brincando: “Será que Maria já está aqui?”.
DS: 28 de março de 2015. Eu estava no meu primeiro dia fértil. Coloquei as pernas pra cima porque dizem que isso aumenta as chances de ser menina. Aí a gente ficou um tempão brincando: “Será que Maria já está aqui?”.
G: E seu parto, Dé, foi do jeito que você queria?
DS: Ela nasceu de 37 semanas, em São Paulo. A bolsa estourou às 2h da madrugada! Liguei pra minha melhor amiga, que é médica e dava plantão no Einstein, e corremos pra lá. Fiquei 6 horas em trabalho de parto, tudo caminhando pra um normal, mas detectaram que havia mecônio [fezes do bebê] no meu líquido amniótico. O médico falou que ia ter que abrir em dez minutos. E a gente seguiu pra sala de parto, o Hugo junto. Foi realmente o momento
mais emocionante da minha vida. Fiquei eufórica nas quatro horas seguintes ao parto.
DS: Ela nasceu de 37 semanas, em São Paulo. A bolsa estourou às 2h da madrugada! Liguei pra minha melhor amiga, que é médica e dava plantão no Einstein, e corremos pra lá. Fiquei 6 horas em trabalho de parto, tudo caminhando pra um normal, mas detectaram que havia mecônio [fezes do bebê] no meu líquido amniótico. O médico falou que ia ter que abrir em dez minutos. E a gente seguiu pra sala de parto, o Hugo junto. Foi realmente o momento
mais emocionante da minha vida. Fiquei eufórica nas quatro horas seguintes ao parto.
G: Estava tudo pronto quando ela nasceu?
DS: Ah, sim... mas também: eu não tinha mais nada pra fazer da vida... Nunca tinha ficado sem trabalhar. Acho que foi um dos motivos da minha tristeza. Porque eu estava gravando muito [quando descobriu a gravidez, Deborah gravava "Verdades Secretas". Ela acabou deixando a trama, e o papel de Carolina ficou com Drica Moraes] e tive que parar de
repente. Você fica meio à toa...
DS: Ah, sim... mas também: eu não tinha mais nada pra fazer da vida... Nunca tinha ficado sem trabalhar. Acho que foi um dos motivos da minha tristeza. Porque eu estava gravando muito [quando descobriu a gravidez, Deborah gravava "Verdades Secretas". Ela acabou deixando a trama, e o papel de Carolina ficou com Drica Moraes] e tive que parar de
repente. Você fica meio à toa...
G: Você se cobra muito pra ser uma mãe perfeita?
DS: Vou ser a melhor mãe do mundo pra Maria porque sou a única. Vou tentar sempre ser o melhor que posso, mas vou errar, sou humana.
DS: Vou ser a melhor mãe do mundo pra Maria porque sou a única. Vou tentar sempre ser o melhor que posso, mas vou errar, sou humana.
Conteúdo totalmente extraído da revistaglamour.globo.com
ResponderExcluirParabéns Querida Debóra, a Maria é linda...Tenho certeza que Vc será uma querida MÂe..Brava.