Um surto de
microcefalia,
problema que causa má formação no crânio dos bebês, fez com que o Ministério da
Saúde decretasse estado de emergência em todo o país e comunicasse a situação à
Organização Mundial de Saúde e à Organização Pan-Americana de Saúde, segundo
matéria exibida no jornal Bom Dia Brasil. O número de casos é grande.
Apenas em Pernambuco foram 141 bebês com
microcefalia. A média
por ano no estado é de apenas 10. Há registros também de 12 casos só no segundo
semestre na Paraíba. No Rio Grande do Norte a doença já foi descoberta em 21
bebês e em outros 11 que ainda não nasceram.
O que é microcefalia
A microcefalia é um anomalia que faz com
que o bebê tenha o cérebro menor que o normal, com menos de 33 centímetros
(medida padrão para bebês que nascem aos nove meses de gestação). Em 90% dos
casos eles apresentam algum tipo de retardo do desenvolvimento tanto motor,
como neurológico ou psíquico. Muitas vezes essas características não surgem
logo após o nascimento, mas um pouco mais tarde.
Possíveis causas
Bebês e mães estão passando por diversos exames e relatos do que
aconteceu durante a gravidez também são importantes para que se chegue a uma
conclusão sobre as causas da microcefalia.
Geralmente ela acontece por problemas genéticos, mas essa causa não explica
o grande número de casos atuais. A suspeita inicial é que o surto tenha alguma
relação com o zika vírus, transmitido pelo mesmo mosquito que transmite dengue
e febre chikungunya. Mas há outras possibilidades sendo estudadas por uma
equipe de especialistas do Ministério da Saúde, que irá avaliar a
situação.
Ministério da Saúde divulgou orientações às gestantes. Diferente do que se falou, eles não recomendam evitar a gravidez, mas, sim, alguns cuidados:
1 -Devem ter a sua gestação acompanhada em consultas pré-natal, realizando todos os exames recomendados pelo seu médico;
2 – Não devem consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de drogas;
3 – Não utilizar medicamentos sem a orientação médica;
4 – Evitar contato com pessoas com febre, exantemas ou infecções;
5 – Adoção de medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doenças, com a eliminação de criadouros (retirar recipentes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento de água);
6 – Proteger-se de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes indicados para gestantes;
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fonte: bolsa de mulher
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