9 respostas sobre os
cuidados que você deve tomar para evitar ou resolver o problema!
Espinhas são mais comuns durante a adolescência, por causa
das alterações hormonais que aumentam a oleosidade da pele. “Mas elas podem
surgir também em mulheres adultas, e o problema se estender durante toda a
vida”, diz a dermatologista Christiana Blattner, de Campinas (SP). E, qualquer
fase elas incomodam e fazem a gente se sentir feia... Confira as respostas para
as principais dúvidas sobre o assunto, e aprenda a manter sua pele lisinha. 1) O
que pode causar as espinhas?
Ih, os
motivos são vários... Mas desequilíbrio hormonal e pré-disposição genética para
acne são os principais. Outros fatores também interferem, como estresse, uso de
medicamentos orais ou tópicos, vitaminas, gravidez e alimentação gordurosa.
2) Como controlar
depois que elas já surgiram?
Segundo a
médica, as espinhas podem ser tratadas tanto topicamente (passando algum
produto na pele) quanto por via oral (dependendo da intensidade do problema).
Em casos mais leves, normalmente dá para cuidar da acne com substâncias
aplicadas sobre a pele. Os nomes são complicados: alfahidroxiácidos e
retinóides, além de produtos com enxofre. Você os encontra em sabonetes,
loções, géis e até em filtros solares – é só ler o rótulo para saber. Além
disso, é possível fazer peelings e ajudar a secar as lesões. Mas aí o
dermatologista que precisa monitorar! Se usar os medicamentos errados, pode até
piorar o aspecto da pele...
3) É verdade que
tomar pílula deixa a pele livre de espinhas?
Nem sempre.
O uso incorreto de anticoncepcionais pode piorar o quadro, pela carga exagerada
de hormônios. Anabolizantes, muito recomendados em academias, também fazem um
belo estrago.
4) Quando procurar
o dermatologista?
Toda
alteração de pele deve ser investigada e tratada. Está incomodada? Procure um
médico. Em casos mais graves de acne,
pode ser
preciso tomar remédios.
5) Quais atitudes
reduzem ou curam o problema?
A acne piora
com o aumento da oleosidade da pele. Lavar bem o rosto com sabonetes que
reduzem a gordura é o primeiro passo.
O mercado
oferece bons produtos para limpeza diária por preços justos. Um estilo de vida
saudável, controlando o estresse quando for possível e fazendo refeições
balanceadas, também contribui (veja mais no item 7).
6) Quando é o caso
de tomar remédios?
Quando há
muitos cravos e espinhas, que chegam a formar pus. Mas só o médico pode
determinar, hein? A automedicação é um perigo enorme! Além de antibióticos, a
isotretinoína, derivada da vitamina A, pode ser usada no tratamento – ela
diminui o tamanho da glândula sebácea e reduz assim a oleosidade da pele.
7) A alimentação
influencia?
Sim. Estudos
recentes têm mostrado que alimentos como carboidratos, derivados do leite e com
alto índice glicêmico (arroz e farinha brancos, batata e açúcar, por exemplo)
podem influenciar, fazendo com que as glândulas sebáceas produzam mais
sebo
e causem
acne. O ideal é evitar o consumo exagerado desses itens e procurar ter uma
alimentação saudável, com ingestão de verduras, legumes e frutas, além de
tentar consumir até dois litros de água e chás por dia. Resumindo, é o que você
já sabe: se comer alimentos mais naturais e menos gordurosos ou doces, seu
corpo agradece, porque você fica bem mais saudável e ainda vê o efeito no
espelho, em uma pele lisinha.
8) Quais os riscos
de espremer as espinhas?
O principal
é machucar a pele, que pode ficar com uma cicatriz feia de tanto apertar. Além
disso, as unhas sujas passam mais bactérias para o ferimento e pioram o aspecto
dele, que inflama. O jeito certo é segurar a mão quando você dpa de cara com o
espelho do elevador (ai, que vontade de espremer...) e usar produtos secativos.
Se passar durante a noite, já acordará com ela melhor. “Tratamentos com laser e
peelings podem minimizar cicatrizes”, diz a especialista.
9) Em relação aos
produtos de beleza: o que devo usar e evitar?
Use produtos
“oil free” (livres de óleo) indicados para pele oleosa. É importante, ainda,
lavar muito bem o rosto, hidratar e usar proteção solar, pois o sol em excesso
também piora o quadro. Os hidratantes devem ter textura leve e fácil
absorção.
Revista Ana Maria
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