A grana desaparece da sua conta num piscar de olhos? Talvez você esteja caindo em pequenas ciladas no dia a dia. Ouça os conselhos de quem entende do assunto e fique no azul:
Poupar sempre
“Guardar só se sobrar”. Essa é a armadilha que mais
sabota os planos de ter uma reserva. Afinal, quem resiste a uma graninha dando
sopa na carteira? Para driblar esse hábito, estabeleça, no início de cada mês,
um valor a ser poupado e faça o pagamento a si própria, como se fosse o da
conta de luz. “O processo se torna mais natural se você traçar um objetivo
motivador para empregar o dinheiro – como uma viagem, a troca do carro ou
compra de uma casa”, garante a consultora financeira Elaine Toledo, de São
Paulo.
Você quer ou
precisa?
Que atire a primeira pedra quem nunca ficou tentada
a trocar o celular – que ainda está em perfeito estado – por um modelo novo,
com preço salgado. “É da nossa natureza a necessidade de reconhecimento, de
pertencer a um grupo. Mas isso deve ser conquistado sendo alguém e não apenas
tendo algo que as pessoas possuem. Por isso, combata os desejos supérfluos”,
sugere Elaine. Antes de ir às compras, reflita: “Eu quero ou preciso de verdade
disso?”. Esse pensamento pode levar a decisões mais centradas e saudáveis
para o seu bolso.
A prisão dos
contratos
Na maioria das academias, quando a cliente fecha um
contrato semestral ou anual, é oferecido um desconto. “Muita gente paga
antecipado também para se forçar a frequentar as aulas, uma tática que nem
sempre funciona”, comenta Márcia Tolotti, psicanalista e consultora em educação
financeira, do Rio Grande do Sul. Geralmente é dinheiro jogado fora! O prejuízo
pode vir em parcelas pagas por serviços não usufruídos ou ainda em forma de
multa: algumas academias cobram até 20% do valor das parcelas restantes do
contrato no caso de desistência. Às vezes, vale a pena pagar um pouco a mais em
mensalidades avulsas,
ao menos no início.
Efeito avalanche
O cartão de
crédito é uma forma de pagamento que facilita um bocado a vida... E é aí que
mora o perigo. Há quem faça compras parceladas uma atrás da outra, sem
considerar que isso afeta o saldo no fim do mês – e durante vários meses! Ou
seja: esqueça a ideia de que, dividindo, tudo cabe no bolso. “Anote os vencimentos
e estipule um valor máximo para gastar no cartão mensalmente, subtraindo os
gastos que já assumiu”, diz Elaine.
Tudo no pacote
Você liga
para contratar um serviço de internet e a atendente logo rebate com uma
proposta para lá de tentadora: pagando um pouquinho a mais você terá também
telefone fixo, TV a cabo e internet para o celular. No entanto, a verdade
é que você não precisa de TV por assinatura, pois mal fica em casa, e por aí
vai... "Tenha em mente que o desnecessário é caro, mesmo que por um
tostão. Então, não se deixe iludir", diz Elaine.
Bora consertar!
Com a
facilidade das compras a prazo e dos descontos à vista, a tendência é adquirir
um bem novo em vez de consertar o velho. O defeito do ferro de passar, por
exemplo, pode ser simples e o reparo, sair mais barato. "A pesquisa sempre
é válida antes da decisão final", diz Márcia.
O atacado nem
sempre compensa
Nas redes
atacadistas você compra uma quantidade grande de produtos visando um abatimento
no valor final. Assim, consegue promoções tentadoras do tipo leve 5 pelo preço
de 3. Olhando só pelo lado da economia, a medida pode ser vantajosa. Mas requer
alguns cuidados: "Além de avaliar a relação custo-benefício, você deve
ficar atenta ao prazo de validade especificado na embalagem. Do contrário, pode
levar para casa uma quantidade grande do produto e não conseguir utilizá-la a
tempo", afirma Aline Rabelo, coordenadora do site Investmania, de São
Paulo.
É preciso entender
os valores e, claro, negociar!
Você recebe
a conta da internet e percebe que a mensalidade aumentou subitamente, sem
motivo aparente. O que você faz?
A. Evita
transtornos e longas esperas ao telefone para reclamar e paga.
B. Liga para
a prestadora do serviço e tenta uma negociação.
Se escolheu
a primeira opção, saiba que você não valoriza, de verdade, seu suado
dinheirinho. "Nunca desista antes de negociar. Faça contato com a empresa,
questione e solicite um abatimento. Em caso de retorno negativo, busque outra
prestadora do serviço ou um pacote mais econômico", conclui Márcia.
Fonte: Ana Maria
Fonte: Ana Maria
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